IBC-Br confirma recuperação da economia brasileira, diz Carlos Cavalcanti

Em setembro, índice variou 2,0% na comparação interanual
Por: Carlos Cavalcanti


O índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), livre de influências sazonais, apresentou variação de 2,0% na comparação entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2016. O resultado superou as variações em meses anteriores, tomando-se a mesma base de comparação, e sinaliza para um crescimento mais forte da economia.

Em relação ao mês de agosto, o IBC-Br dessazonalizado exibiu alta de 0,4%, o que levou o índice a acumular variação de 0,6% no ano. No confronto em doze meses, o indicador do Banco Central ainda apresenta queda (-0,4%), embora em intensidade menor do que aquelas verificadas para os meses antecedentes.

A despeito da instabilidade que ainda se observa no desempenho mensal da produção da indústria, vendas do varejo e volume de serviços – indicadores que compõem a metodologia do IBC-Br – é nítido que, à medida que a taxa de inflação foi cedendo e com ela os juros básicos da economia (Selic), trazendo os juros reais para patamares “mais civilizados”, o nível de atividade veio se recuperando.

Com base em premissas que fundamentam melhora gradual, porém contínua, do cenário econômico, projetamos crescimento de 0,7% para este ano e de 2,2% para 2018.


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